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segunda-feira, 2 de maio de 2011

30/04/2011 - O homem é fruto de seus objetivos

       
  Vivemos em um mundo agitado, confuso, transbordante de informações explícitas ou não. O homem aprende a partir de modelos . O desenvolvimento é um processo de construção individual através do qual se faz uma interpretação pessoal e única da cultura (sendo cultura o conjunto de usos e costumes de uma população)
Desta maneira, traçamos nossos objetivos consciente ou inconscientemente, de curto ou longo prazo, baseados nesses valores observacionais e, eventualmente chegamos a determinada altura d vida e nos perguntamos: o que estamos fazendo aqui? Qual minha função, meu papel nisso tudo?
Isso acontece pois nos espelhamos em modelos pré existentes de sucesso ou fracasso que não obrigatoriamente vão de repetir na nossa trajetória . Um pequeno desvio aqui e acolá e pronto: nos vemos perdidos nessa selva de possibilidades que o mundo nos oferece.
O sucesso a qualquer preço, a fama e o poder são objetivos massificados que todos almejam mas grande parte não alcança.
Por outro lado, viver sem nenhum objetivo como se fora “um lírio do campo” também não é a solução. Em Ef 2:10 diz: ”Porque somos criação de Deus realizada em Jesus Cristo para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós praticarmos”
-Fomos realizados em Cristo: sem o processo de vivificação por Jesus não passamos de criaturas.
-Fazer boas obras: não quer dizer apenas obras de caridade mas, sim obras boas, de qualidade, algo “que presta”.
Desta forma podemos concluir que basta ter um bom exemplo, um objetivo traçado e a benção de Deus para chegar ao sucesso. Sim, mas na prática não é tão fácil.
Reflitamos sobre algumas situações que turvam e desviam nossos objetivos nos fazendo errar.

1. Ansiedade:
Pv 20:25 – Armadilha é votar precipitadamente e só refletir depois de feitos os votos
Nossa tendência é querer as coisas instantaneamente. A pressa nos faz esquecer ou não perceber os perigos e as belezas do caminho. Ansiosos, ficamos mais vulneráveis a deturpar conceitos e valores culminando em resultados desfavoráveis. Exemplos: escolha da profissão, do cônjuge, do ministério e realização de negócios.

2. Exposição:
Invariavelmente nos chamam a atenção as possibilidades de maior exposição. Nem sempre nosso lugar é no centro do palco. Ex: o menino que levava os pães e peixes, João Batista (um polêmico profeta que vivia à margem da sociedade e totalmente fora dos padrões de comportamento de sua época fez toda a diferença no ministério de Jesus), a viúva pobre (Lc 21), Simão o cireneu.

3. Aptidão
Somos levados a acreditar que só teremos sucesso apostando naquilo que sabemos fazer com destreza. Nossas capacidades são um presente de Deus mas Ele não depende delas.
Ex :Moisés, não queria mas fez.
Nm 16:28 “Assim vocês saberão que o Senhor me enviou para fazer todas estas coisas e que isso não partiu de mim”
Por vezes temos que “vencer nossos bloqueios” pois só assim perceberemos nosso valor. (História Reginaldo).

4. Falta de planejamento.
Complementa o item ansiedade mas com mais enfoque na organização. Lc 14:28-29 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Decisões tomadas em ímpeto provavelmente serão questionadas após algum tempo. (Não fechar negócios sem dormir)

5. Intempérie e falta de foco
Jô 16:33 “...no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”
Medimos nosso grau de centralização na vontade de Deus pelo número de dificuldades que passamos no caminho.
Exemplo de Jó. Jó 1:1 “HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.”A partir daí, só desgraça. Nem por isso ele se desviou do seu objetivo de vida.
Exemplo de Sansão: Juízes 13:5” Será um Nazireu de Deus desde o ventre e começará a livrar a Israel da  mão dos filisteus” Nazireu que dizer consagrado de deveria ser mentalmente são (não ingerir álcool), submisso a Deus (não cortar o cabelo), e ritualmente puro (não tocar em cadáver). Tinha tudo para ser um grande líder mas perdeu o foco só cumprindo sua missão após retomar os trilhos. A perda de foco é gradativa mas em longo prazo se torna tão bizarra que os conceitos mais básicos são corrompidos.

6. Medos
O medo é pior dos nossos inimigos. Pior que ter circunstancia difíceis do lado de fora é ter um coração perturbado.
PV 24:10 Se você vacila no dia da dificuldade como será limitada a sua força”
II Cor 7:5 “Quando chegamos à Macedônia não tivemos nenhum descanso, mas fomos atribulados de toda a forma conflitos externos, temores internos”
Este talvez seja o maior dos empecilhos pois depende de fé.

Passos para encontrar seu caminho;

1. Fé
Is 43:1-2 “ MAS agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.
2   Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”
Is 30:15 “...na quietude e na confiança está seu vigor”

2. Mudança de Valores
Col 3:1-10
Procurar as coisas do alto e não desta terra.

3.Visão além das circunstâncias (a oportunidade está aí)
Jô 4:27-34 Os discípulos só pensavam em comida enquanto Jesus pensava em mudar vidas.

4. Somos mais que nossa existência humana
Ec 3:20 “Todos vão para o mesmo lugar, vieram do pó e ao pó tornarão”

Por Josias Gonçalves

terça-feira, 19 de abril de 2011

Não usando de vãs repetições...


1 Cronicas  cap 4 vs 9-10, traz em seu bojo a ousadia tão entoada nos louvores das Igrejas de hoje em dia.
Palavras que retratam além das perspectivas que se apresentam, verdadeiras declarações de convicção capazes de romperem com as esferas espirituais até provocarem mudanças significativas no plano natural.
Jabez de forma prática e destemida, rejeitando qualquer possibilidade de um estigma de maldição hereditária, registrada e batizada pelo significado do seu próprio nome, levanta para os céus  e expõem  em “alto e bom som”o que ele esperava do Deus de Israel.
Ao analisar o que se sabe de Jabez, concluo:
1.      Mesmo tendo um nome fadado a uma vida de derrotas, Jabez ignora a probabilidade de maldição hereditária e torna-se um verdadeiro referencial para sua família, afinal de contas foi mais ilustre do que seus irmãos;
2.      Era convicto que o Deus de Israel poderia mudar sua realidade e recorreu ao mesmo de forma imperativa “..se me abençoares muitíssimo...”
3.      Desejou ampliar suas tendas na expectativa de contar com a exaltação do nome do Senhor por meio de suas
4.      Solicitou a proteção declamada pelo salmista no Sl 91, proteção ampla e incisiva, na frente para endireitar as veredas, ao lado para esforçar nos momentos de tribulação, na retaguarda guardando de tentativas ocultas nos momentos da caminhada;
5.      Projetou a oração do Pai Nosso no que se refere a pedir que do mal seja livre, sem a permissão de cair em tentação;
6.      Quis ser liberto do poder avassalador da angustia que muitas vezes percorre a mente e o coração, tornando o homem vulnerável a ser “petrificado”
Embora tenha sido uma oração breve e simples, obteve do Senhor tudo que foi solicitado, sem “rodeios”ou vãs repetições. É tempo de refletir sobre as nossas orações.

Deus o abençoe e lhe conceda entendimento, nEle

Beto!
(por Roberto Elias Karam Jr)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Culto Em Família – por Luciano Subirá (nosso pastor)


Passamos, no ano de 2010, uns dias hospedados na casa dos pastores Abe e Andrea Huber, da Igreja da Paz de Fortaleza/CE, e eu e minha esposa voltamos, entre tantas coisas, impactados pela prática (desta família exemplar) de um princípio tão simples, e ao mesmo tempo tão poderoso e profundo: o culto em família.
Até então eu não ignorava este conceito, pois cresci num lar cristão que conhecia esta prática (embora na casa de meus pais fosse algo mais esporádico) e em nossa própria casa já havia feito o culto doméstico, embora não com a intensidade e frequência que deveria. Às vezes orávamos juntos, outras vezes louvávamos juntos a Deus e em outras ocasiões compartilhávamos as Escrituras, embora raramente fazíamos tudo isto junto. Contudo, depois de participarmos de um destes cultos com a família Huber, Kelly e eu sentimo-nos muito encorajados e seguimos o conselho do irmão Abe de tentar realizar este culto doméstico cerca de cinco vezes por semana (a exceção fica pelos dois dias em que já cultuamos juntos: um na celebração do domingo e outro na célula).
Desde então temos vivido momentos preciosos em família na presença do Senhor, mais do que o que usualmente desfrutávamos. Adoramos juntos a Deus, oramos juntos ao Senhor, nos intercalamos a cada culto repartindo uma porção da Palavra e algum testemunho… e acreditamos que, num ambiente diário desta prática do culto familiar (além do momento devocional de cada um), é quase impossível que o diabo consiga ferir esta família!
E desde então, não apenas temos nos dedicado a ter nosso culto familiar, como também, sempre que hospedamos alguém em casa os convidamos a participarem desse nosso momento tão precioso, esperando que isto também os encoraje a começarem a fazer o mesmo!
Precisamos praticar este princípio do culto em família. O que compartilho a seguir são fragmentos de outros estudos bíblicos, principalmente “A Vida Espiritual da Família” (que já havia publicado em nosso site). Porém, tentei reorganizar e editar a exposição de alguns princípios, de modo a fazer mais sentido na visão do culto familiar que estou abordando aqui.
Exercer liderança espiritual no lar não exige apenas ter um culto com horário específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre, em diferentes situações. Mas a prática de um culto em família auxiliará, e muito, a vivência deste princípio.

CULTUAR JUNTOS NAS CELEBRAÇÕES PÚBLICAS
Devemos desenvolver o hábito de cultuar a Deus em família, o que envolve – primariamente – o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos acontecendo desde os dias do Velho Testamento:
“Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos.”  (2 Crônicas 20.13)
“No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe.”  (Neemias 12.43)
Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor (1 Sm 1.1-5). Acreditamos que pais cristãos devem levar seus filhos à igreja. Mesmo que ela não seja perfeita (e não é, porque não existe igreja perfeita!), é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao Senhor e Sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da carne.
Lemos no Evangelho de Lucas que os pais de Jesus o levaram ao templo para consagrarem-no ao Senhor (Lc 2.22-24), depois há registros de que o fizeram por ocasião da Festa da Páscoa quando ele estava com 12 anos (Lc 2.41-43), mas a maior evidência de que Jesus cresceu exposto ao ensino da Lei na Sinagoga era o conhecimento que Ele trazia (como homem) das Escrituras.

CULTUAR JUNTOS NAS CASAS E GRUPOS MENORES
Cultuar ao Senhor em família não envolve somente as celebrações públicas da igreja, mas também deve abranger as reuniões nas casas (nós, particularmente, denominamos estas reuniões nas casa de “células”). A Igreja do Senhor Jesus, desde o início, também se reunia nas casas:
“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.”  (Atos 2.46,47)
Além dos encontros públicos (como o que se dava no pátio do templo), era nas casas que a Igreja de Cristo não só partia o pão (seja a ceia do Senhor ou os ágapes – as festas de amor) como também louvava a Deus e ganhava outras pessoas para Jesus. Era nas casas também que a palavra do Senhor era pregada:
“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo.”  (Atos 5.42)
“…não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa.”  (Atos 20.20)

CULTUAR JUNTOS EM NOSSA PRÓPRIA CASA
Além das reuniões públicas e nas casas, podemos ter reuniões ainda menores. Jesus, por exemplo, falou de dois ou três reunindo-se em seu nome para orar. Creio que devemos cultivar o hábito de ter um culto familiar em nossa própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de Cornélio (At 10.33). A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de casa, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo com outras famílias) para buscar ao Senhor:
“Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos.”  (Atos 21.5)
Lucas revela-nos, no livro de Atos dos Apóstolos, detalhes de um ambiente de busca ao Senhor nas casas daqueles que os hospedavam:
“E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.”  (Atos 21.8,9)
O enfoque das filhas profetizando (como foi predito pelo profeta Joel – Jl 2.28) revela um ambiente de oração e fluir dos dons dentro da casa de Filipe, o evangelista.

ORANDO JUNTOS
Penso que além de cobrir a vida dos familiares com oração, o cabeça do lar deve proporcionar um ambiente de oração onde os seus não só recebam oração em seu favor, mas também aprendam a orar uns pelos outros.
Além disso, sempre que possível, a família também deve procurar orar junta, assim como pratica o costume de comer junta. O salmista fala dos filhos à volta da mesa:
“A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa”  (Salmo 128.3)
Muitas famílias deixaram de se reunir à volta da mesa para comer cada um no seu canto, na sua hora, ou até mesmo em frente à televisão. Isto é errado! A mesa é um lugar de comunhão! Porque deixamos de praticar muitas tarefas em conjunto, como família, é que hoje nos parece algo tão estranho e desconfortável tentar reunir a família para orar e adorar a Deus.
Uma família cristã deve aprender a prática da oração conjunta. Não quero dizer orar junto o tempo todo, pois a vida de oração e devoção a Deus ainda tem caráter individual, mas isto também deve acontecer no ambiente familiar. Quando uma família ora junto, goza de princípios operando em seu favor que, seus membros, orando sozinhos, não chegariam a experimentar.
“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”  (Mateus 18.19,20)
A Bíblia mostra que deve haver sintonia natural e espiritual entre a família (o que o apóstolo Pedro aplica ao casal serve também para toda família). Desentendimentos vão roubar o poder de unidade nas orações, que por sua vez serão impedidas:
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.”  (1 Pedro 3.7)
Muitos de nós normalmente não paramos para pensar na responsabilidade que temos como pais. Se deixarmos nossos filhos entregues à influência do mundo que os cercam de todos os lados (na escola, na mídia – que envolve televisão, rádio e principalmente a internet – na vizinhança, etc.) e não os levarmos à presença do Senhor para que aprendam a amá-Lo e temê-Lo, poderemos perdê-los espiritualmente (e eternamente).

ENSINANDO E CORRIGINDO OS FILHOS
Como pais, temos a responsabilidade de ministrar (e corrigir) nossos filhos no caminho do Senhor:
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.”  (Efésios 6.4)
Quais as consequências de se negligenciar o ensino da Palavra em casa? Juízo divino para o cabeça do lar, além da evidente rebeldia e frieza espiritual que se manifestará vida dos filhos. A primeira palavra profética que Samuel proferiu foi contra alguém que ele certamente amava: o sacerdote Eli, que o criara no templo. E o que Deus disse envolvia a casa dele e sua negligência no sacerdócio familiar:
“Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa; começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu.”  (1 Samuel 3.13)
O Senhor trouxe advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos. Deus está falando de negligência, aqui. Diz que embora conhecesse bem o pecado dos filhos, Eli não os repreendeu. Toda omissão na vida espiritual do lar sempre trará consequências sérias. Davi teve problemas com vários de seus filhos, e se você estudar com calma a história dele, perceberá o quanto ele era negligente em relação a seus filhos. Adonias, assim como Absalão, se exaltou, querendo usurpar o trono. Mas por trás desta atitude de rebelião, a Bíblia mostra a negligência de Davi como líder espiritual em sua casa:
“Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim?”  (1 Reis 1.6)
Se não queremos sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a qualidade do relacionamento deles com Deus comprometidos, então precisamos ser dedicados em ministrar, ensinar e proteger espiritualmente as suas vidas.
Quando temos nosso culto familiar instruímos nossos filhos de forma prática sobre como viver o Evangelho entre seus amigos de escola. Perguntamos e eles abrem o coração sobre suas dificuldades e oramos juntos. Mas também permitimos que eles compartilhem o que estão descobrindo acerca das verdades da Bíblia em seu tempo de leitura e estudo e como podemos viver e aplicar isto em nosso cotidiano.
É claro que não os ministramos só na hora do culto, mas sempre que a ocasião se mostrar necessária. Porém, descobrimos que, em nosso culto em família, temos um dos melhores ambientes para exercer nossa responsabilidade de, como pais, ensinar a Palavra de Deus a nossos filhos:
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.”  (Deuteronômio 6.6,7)
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”  (Provérbios 22.6)

COMO DEVE SER O CULTO?
Nossos cultos familiares variam de quinze minutos a mais de uma hora. Depende do dia e do tempo que temos. Mas procuramos manter uma estrutura básica. Eis o que fazemos:

1) Adoramos a Deus com canções e declarações de amor e gratidão. Minha esposa e meus filhos tocam instrumentos musicais (eu só toco sino – e não dá para dizer que faço muito bem!), logo é difícil o dia em que não temos uma boa música. Porém, quando estamos em viagem, longe do violão e do piano, apenas cantamos juntos.
2) Oramos de modo organizado distribuindo os pedidos e alvos de oração e intercessão.
3) Temos um momento de compartilhar da Palavra de Deus. Porém, não é necessariamente uma pregação; é mais um compartilhar que tentamos fazer ser seguido de uma aplicação prática. Embora, por serem filhos de pregadores, nossas crianças gostem de dar o que eles mesmos chamam de uma “pregadinha”. Isto é o que fazemos em nossa casa.

Contudo, cada um deve decidir a forma como conduzirá o culto em sua própria casa. Procurei seguir o modelo que aprendi na casa dos pastores Abe e Andrea Huber, porém, com a liberdade de fazer as adaptações do que, como família, já fazíamos muito bem – como o nosso estilo de cantar, orar e compartilhar a Palavra.
Que o Senhor ajude a cada um a, não somente começar este prática, como também a perseverar nela. Isto será saúde e proteção espiritual para o seu lar!!!